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Tipos de resíduos usados para fabricar tijolos ecológicos

Tipos de resíduos usados para fabricar tijolos ecológicos

Você sabia que o tijolo ecológico tem origem milenar? Por volta do ano 2.600 a.C, a pirâmide de Quéops foi construída com blocos de tijolos que eram feitos a partir da mistura de terra, óleo de baleia, conchas, água e mariscos. Isso mostra o quão confiável e duradoura é a técnica da construção do material.

Atualmente, com a modernização, podemos encontrar o tijolo em seus mais variados formatos, cores e, principalmente, materiais de composição. Por isso, é importante saber mais a respeito das inúmeras possibilidades para o tijolo, visto que você poderá fazê-lo em sua casa ou local apropriado.

O que é um tijolo ecológico?

O processo tradicional de fabricação do tijolo ecológico consiste em uma mistura de tipos de argila e água, que é seca por cerca de 10 dias. Após esse tempo, a mistura deve ser assada no forno à temperatura ambiente para esfriar e depois passar pelo controle de qualidade. Isso acaba causando maiores danos ao meio ambiente.

Os tijolos ecológicos são feitos por meio da compressão da mistura do solo com cimento e água sem passar por um processo de queima. Devido à variedade de suas composições de solo, é importante observar o comportamento dos materiais para estabelecer propriedades de mistura ideais.

O material endurece com a água e a água catalisa o cimento para dar resistência ao bloco. A água utilizada no processo não é poluída e pode ser reutilizada ou devolvida à natureza. Essas são apenas algumas das vantagens observadas com um material de simples produção e alta duração.

O controle de qualidade pode do tijolo ecológico ser verificado pelos ensaios propostos pela norma solo-cimento: NBR12023:2012 com ensaio de compactação e NBR12025:2012 com ensaio de compressão. A maior vantagem de seu processo de produção é que não há combustão, eliminando assim o uso de combustível e a emissão de gases de efeito estufa do processo.

Por que ele é considerado ecológico?

Vários estudos têm sido realizados para utilizar resíduos como aditivos em tais misturas. Além dos resíduos da construção civil, petroquímica, siderúrgica e de mineração, há materiais como granito, caulim, casca de banana, resíduos vegetais, resíduos de aterros sanitários, bagaço de cana, serragem, borracha e muito mais.

Em muitos desses estudos, o aproveitamento de resíduos tem contribuído para a melhoria das propriedades, além de evitar sua função ecológica de descarte na natureza. Outros bons motivos para incentivar esse tipo de pesquisa é que ela garantirá menos custos de produção e a ampliação do isolamento termoacústico dos cômodos.

Como é feito um tijolo ecológico?

O tijolo ecológico é uma opção que tem crescido muito no mercado. A produção consiste na introdução de areia e argila, cimento, água e blocos modulares de cimento de solo. O que o torna único e ecologicamente correto é o processo de hidrocura, que não requer um forno para secar os tijolos.

Sem esse processo, menos árvores seriam derrubadas e menos emissões de gases da queima de madeira estariam na atmosfera. Outro benefício ambiental é que os tijolos ecológicos podem ser produzidos a partir de solos em várias áreas, não apenas nas áreas protegidas próximas às nascentes.

Ainda assim, vale lembrar que, apesar de serem fabricados e curados de forma um pouco diferente, os tijolos ecológicos são seguros, duráveis ​​e  resistentes, ainda melhores que os tijolos comuns, como é possível definir. Seu preço de mercado também está bem abaixo dos demais.

Quais são os resíduos utilizados?

O tijolo ecológico pode ser constituído pelos mais variados resíduos, principalmente por materiais que, em algum momento, poderiam acabar poluindo o meio ambiente. Reaproveitar a matéria é necessário. No entanto, para saber sobre a sua constituição, é necessário separá-lo em categorias, sendo elas:

  • Encaixe a seco: permitem a montagem entre peças, podendo ser realizada com pouca ou nenhuma argamassa. Em alguns lugares, eles recebem vergalhões para aumentar sua capacidade de carga. Esses blocos cerâmicos não são estruturais, apenas vedados.
  • Reaproveitamento de resíduos: tijolos feitos a partir de resíduos como bagaço, couro, borracha, materiais de tratamento da maricultura, fibras de coco babaçu.
  • Solo-cimento: de acordo com os proponentes, os tijolos não podem utilizar matérias-primas diferentes dos outros tijolos, mas economizam energia na produção, ganhando resistência mecânica sem a necessidade de aquecimento em forno.

Para uso comercial, é importante dar uma olhada em pesquisas no campo científico que demonstrem como tais blocos são gerenciados e sua compatibilidade com outros materiais, pois a variabilidade nas características e composição experimental pode levar, por exemplo, a um comportamento diferente.Nos modelos com ferragens, mesmo que apenas cerâmicas, são tradicionalmente utilizados os encaixes paralelos ao assentamento para evitar cortes posteriores, mesmo que em alguns casos se evite a argamassa. Em termos de mão de obra, trata-se de um arranjo menos produtivo, mas com menos desperdício para o tijolo ecológico.

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