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Qual a importância de usar um mapa conceitual no aprendizado em aulas remotas

A importância de usar um mapa conceitual no aprendizado atual tem se acentuado cada vez mais, já que os alunos passaram a encarar como parte de suas rotinas o ensino remoto, que diminuiu a interatividade, uma ação primordial em sala de aula.

Um estudo feito pelo pelo Instituto Unibanco estimou que em 2020 os estudantes da 2ª série do ensino médio tiveram uma proficiência em língua portuguesa e matemática 10 pontos abaixo da esperada na escala SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), devido ao ensino remoto.

Isso representa 74% de perda na proficiência nessas matérias.

O levantamento também apontou que essa perda poderia diminuir para 27% caso houvesse o pleno engajamento dos estudantes com o ensino remoto.

Um belo decréscimo, não é mesmo? Agora, a dúvida que fica é: como promover essa participação dos alunos fora do contexto presencial?

Com o uso de ferramentas de compartilhamento e colaboração online, o aprendizado pode ser beneficiado, mesmo a distância, tornando um pouco mais confortável a instabilidade que ronda o retorno às aulas presenciais.

Recursos visuais são elementos poderosos, principalmente, quando há explicações complexas sobre temas difíceis, ainda mais se a aula estiver acontecendo em um ambiente online.

Confira como os mapas conceituais podem ser uma forma de engajar os alunos no ensino remoto.

O que são mapas conceituais?

Mapas conceituais são estruturas gráficas com esquemas que representam ideias e conceitos. Essas estruturas são organizadas e interligadas por linhas e termos que as relacionam.

Na maioria das vezes, eles  utilizam caixas ou círculos para formar as ideias e organizá-las de maneira hierárquica. Essas caixas e círculos são chamados de nós.

Depois de ordenados, esses nós são conectados por setas e linhas, que podem ser chamadas de arcos.

Para entender como um conceito se conecta ao outro, são utilizadas frases de ligação.

No âmbito da educação, a importância de utilizar um mapa conceitual no aprendizado aparece em diversos momentos. Que tal explorar essa ideia e trazer para a sala de aula essa nova maneira de ensinar?

Qual a importância de usar mapas conceituais no aprendizado?

Potencializa o ensino 

Atualmente, recebemos cada vez mais estímulos visuais durante a nossa rotina. Por isso, um conteúdo em sala de aula pode ter maior aderência se também utilizar esses recursos.

As percepções visuais despertam a atenção, o interesse e a curiosidade do aluno. Além disso, apostar em conteúdos nesse formato pode tornar a aula bem mais participativa e alavancar a troca de ideias. 

Isso porque, quando visualizamos o que estamos aprendendo, nos tornamos mais ativos e, consequentemente, mais participativos.

Outro ponto positivo sobre a utilização de imagens e montagens de mapas conceituais é que eles podem ajudar na memorização e fixação dos conteúdos aprendidos. Dessa forma, fica mais fácil a recuperação e utilização desses conteúdos na memória, mesmo depois de muito tempo de estudo.

As imagens também apresentam grandes benefícios no estímulo do pensamento crítico e criativo. A explicação é que as representações gráficas e as suas conexões ativam outros pensamentos e ideias, que se conectam com as anteriores.

O resultado é uma sala de aula mais interessada, pensativa e questionadora. 

Torna o ambiente mais criativo e participativo

As metodologias de ensino mais tradicionais priorizam o ensino lógico, com transmissão de informação feita pelo professor em aulas expositivas e também por meio de leitura. Assim,  a fixação do conteúdo acontece por meio de cópia e repetição.

Esse modo de ensino passou no teste do tempo, muitas pessoas se formaram eficientemente, no entanto, nem sempre esse ensino foi eficaz para todos.

Com o surgimento dos mapas conceituais de Joseph Donald Novak em 1970, uma nova perspectiva de aprendizado foi adicionada ao mundo acadêmico.

Hoje, junto ao ensino tradicional, é possível reconhecer a importância de usar um mapa conceitual no aprendizado, além do mapa mental e outros recursos visuais.

Passamos a contar também com diversos recursos tecnológicos de ensino EAD, trazendo novas possibilidades para a sala de aula.

Como, engajar, de fato, e transmitir um conteúdo que seja aproveitado da melhor maneira dentro e fora da sala de aula? A resposta é inovação!

Que tal atrelar a ferramenta de mapa conceitual aos ensinamentos dados em sala de aula? Confira alguns dos benefícios que essa modalidade pode trazer.

Promove a organização de ideias e facilita o entendimento de conceitos complexos

Ao abordar um tema difícil, aposte no mapa conceitual para transmitir aos estudantes tudo aquilo que é necessário, de maneira prática e sem perder a qualidade. Ele ajuda a organizar ideias e é ótimo para motivar os alunos nos estudos.

Outra forma interessante de trabalhar esse formato é fazer um mapa colaborativo, onde cada estudante possa falar uma ideia que se assemelhe ao tema. 

Ao final de uma aula, uma sugestão de atividade, é pedir para que cada estudante reproduza o seu próprio mapa conceitual abordando os assuntos que foram desenvolvidos em sala.

Essa é uma forma de ensinar o tema em conjunto e depois fazer conexões e entender o que foi absorvido por cada aluno após a aula.

Reforça o aprendizado 

Utilizar um mapa conceitual para retomar um assunto que já foi aprendido é uma ótima estratégia. Ele também pode ser utilizado para tratar de um mesmo tema, porém de uma maneira diferente.

Os estímulos visuais ajudarão os alunos a lembrarem do que já foi falado e, quando adicionados com informações novas, serão associados uns aos outros.

Essa é uma boa metodologia, inclusive, para assuntos de matérias diferentes, que se interligam em algum momento.

Melhora o processo de avaliação 

A importância de usar um mapa conceitual no aprendizado também pode ser aplicada como um novo método de avaliação.

Peça aos alunos para montarem o próprio mapa conceitual de um mesmo tema. O resultado mostrará como cada um entendeu aquilo que foi passado durante as aulas.

Essa é uma boa forma de avaliar e revisar como estão sendo transmitidas as informações e uma ótima oportunidade de identificar pontos que precisam de melhorias.

Os mapas conceituais aplicados na vida real

A importância de usar um mapa conceitual no aprendizado está cada vez maior. Para ver um exemplo, na prática, de como os mapas são benéficos ao aprendizado, confira o case abaixo:

Estudo sobre mapa conceitual como ferramenta de aprendizagem no ensino superior

Em um artigo publicado na Revista Contexto e Educação – Unijuí, foi analisado o entendimento dos alunos de uma universidade sobre um artigo científico utilizando o mapa conceitual como ferramenta de apoio aos estudos.

Também foram avaliados as percepções dos estudantes e os pontos positivos e negativos da abordagem.

Ao final, foi concluído que os mapas conceituais ajudaram a lembrar os conceitos estudados, a organizar as ideias com os colegas em grupo e tornaram mais claro o conhecimento sobre o tema estudado.

Em resumo todo o processo de estudo e retenção do conteúdo foi facilitado usando a ferramenta de mapa conceitual. 

Existem diversas ferramentas como essa no mercado, que otimizam o aprendizado e possibilitam a colaboração entre os alunos, mesmo em aulas remotas. Uma opção de ferramenta de mapa conceitual é a Miro, que apresenta muitas possibilidades de criação de mapas conceituais, mentais, diagramas e muito mais e sabe o principal? Você pode começar a usar agora mesmo, gratuitamente!

A Miro permite que você crie até 3 boards de forma gratuita e compartilhe com quantas pessoas você precisar (outros professores ou alunos, por exemplo). Ele já possui alguns templates prontos para uso que podem te ajudar a começar mais rápido. Funciona como uma lousa online infinita, você pode ir adicionando novos conteúdos, imagens, vídeos, comentários e deixando o aprendizado muito mais divertido. 

Abaixo um exemplo de mapa conceitual sobre o metaverso. 

Nesse artigo, a importância de usar um mapa conceitual no aprendizado se apresentou em diversos momentos e se mostrou eficaz quanto ao engajamento e adesão dos alunos em sala de aula, o que nos mostra que usar esse tipo de ferramenta deve se tornar rotina do aprendizado remoto, híbrido e até mesmo presencial.

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