Economia

Tudo sobre EBITDA ajustado: o que é e como calcular? Aprenda!

Seja para realizar uma operação de fusão e aquisição ou avaliar o desempenho econômico de uma empresa, o EBITDA ajustado é um índice que contribui para entender o valor e a capacidade de gerar lucro. Não é à toa que é muito usado no mercado, especialmente por investidores.

Contudo, ele não é padronizado, diferentemente do índice EBITDA tradicional. O cálculo desse indicador varia de acordo com a companhia e seu objetivo.

Por isso, é fundamental entender o que é EBITDA ajustado e saber as diversas formas de analisar a saúde financeira corporativa para, então, pensar em estratégias a fim de elevar o valor da marca no mercado.

Amplie seus conhecimentos neste artigo e confira o que é, como funciona e como calcular o EBITDA ajustado, além de dicas de quando avaliá-lo. Boa leitura!

O que é EBITDA ajustado?

A sigla EBITDA quer dizer, em inglês, Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. Em português, essa sigla seria LAJIDA: Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. No caso, o EBITDA ajustado segue o cálculo do resultado líquido desse índice, mas adiciona alguns ajustes personalizados.

De modo geral, ela não considera os lucros e as despesas não recorrentes da empresa, porém, pode excluir ainda mais dados, dependendo do negócio e objetivo. A Oi, por exemplo, diz em seu site que:

“A Companhia calcula o EBITDA Ajustado como sendo o lucro ou prejuízo líquido antes do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização, participações minoritárias e equivalência patrimonial”.

Vale destacar que o EBITDA ajustado é um índice alternativo, não sendo reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e não representando o fluxo de caixa durante o período analisado. Logo, não é um substituto para medir a liquidez, nem para mensurar o desempenho operacional.

Qual é a importância do EBITDA ajustado?

Com os ajustes realizados no EBITDA, é possível diminuir desequilíbrios dos resultados, padronizando o fluxo de caixa e facilitando a comparação do desempenho empresarial com outros períodos ou negócios. Isso porque ele exclui do cálculo os recursos não recorrentes.

Portanto, não se assuste ao comparar o índice EBITDA tradicional com o ajustado. Eles diferem – e muito – no resultado. Os ajustes feitos ajudam a tornar a avaliação do desempenho mais precisa, mostrando o que acontece na realidade.

Além disso, realizar os ajustes no índice EBITDA contribui para analisar o desempenho econômico real, sem incluir oscilações das taxas de juros, da carga tributária do Imposto de Renda, da contribuição social e dos níveis de depreciação e amortização, por exemplo.

Por essas e outras razões, o índice é tão usado por investidores e consultorias de valuation durante as operações de fusões e aquisições de empresas e a definição do valor de venda de uma companhia.

Como calcular o EBITDA ajustado?

Não existe uma fórmula pronta para calcular o EBITDA ajustado. De modo geral, o cálculo envolve itens diversos, incluindo ou não, por exemplo, níveis distintos de amortização e depreciação, contribuição social e receitas ou despesas não recorrentes, entre outros.

A ideia é entender o que deve ser analisado ao calcular esse índice e como seu resultado se encaixa com outros indicadores avaliados pela empresa.

Afinal, a análise de desempenho operacional deve ser feita com a avaliação de um conjunto de indicadores e não apenas um ou dois.

Lembramos que a metodologia usada no cálculo do EBITDA ajustado deve sempre ser apresentada acompanhando o resultado do EBITDA tradicional.

Um bom resultado de EBITDA é maior do zero, ou seja, positivo. Quanto maior for esse indicador, melhor será o resultado operacional da empresa. E, para confirmar se o fluxo de caixa está no azul, o ideal é calcular o valor ajustado também.

Como usar o índice EBITDA para avaliar empresas?

A avaliação de empresas, conhecida como valuation, é o cálculo do valor de um negócio. Ela é feita quando a companhia é colocada à venda, negocia um processo de fusão, precisa pedir empréstimos, responde a algum processo judicial ou, ainda, recebe aportes de investidores.

Isto é, entender o valor de mercado de uma marca é vital em diversos momentos. Quanto maior o valor da empresa, melhor será o reconhecimento em seu setor.

E, para encontrar o valuation ideal, é preciso dominar os cálculos e ter bastante experiência, entendendo o que destaca um negócio em seu segmento e como aumentar o respectivo valor.

Isso deve ser feito por profissionais especializados, como consultores de M&A (fusões e aquisições).

Aliás, uma consultoria de M&A vai além de calcular o EBITDA e aplicá-lo na fórmula de valuation. Seus profissionais conhecem os requisitos do mercado e sabem como avaliar diversos resultados para definir o valor de uma marca.

Sendo assim, conte com um boutique reconhecida e experiente para aplicar corretamente o cálculo do EBITDA ajustado e avaliar o desempenho operacional do seu negócio!

Fonte: Capital Invest, uma das principais boutiques de M&A no Brasil, com quase 20 anos de experiência em assessoramento financeiro para avaliação, compra e venda de empresas.