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A indústria é um setor importante da economia, que engloba a produção de bens e serviços

A indústria está presente em diversos setores da vida cotidiana, desde a produção de alimentos e bebidas até a fabricação de equipamentos eletrônicos e veículos automotivos.

Por mais que, muitas vezes, nós não a percebamos, quase tudo o que chega ao grande público vem de algum segmento da indústria ou existe por incentivo dela.

Conheça um pouco do processo de evolução desse mercado, qual o impacto econômico que ele tem e quais os principais desafios enfrentados pela indústria ao longo da história e atualmente.

O crescimento e evolução da indústria

A indústria é um dos principais motores da economia mundial e tem uma longa história de crescimento e evolução. 

A industrialização teve início na Europa durante o século XVIII, com o surgimento das primeiras fábricas movidas a vapor. Essa nova forma de produção impulsionou o crescimento econômico e acelerou o processo de desenvolvimento dos países.

Com o tempo, a indústria se expandiu para outras partes do mundo, incluindo a América Latina. No Brasil, começou a ganhar força na década de 1930, com a instalação de indústrias têxteis, siderúrgicas e automotivas no território nacional.

Nos últimos anos, o setor tem passado por uma série de transformações, devido à globalização e aos avanços tecnológicos. Muitas empresas passaram a adotar novas ferramentas e métodos de produção, como a robótica. 

A preocupação com o meio ambiente também tem levado diversas instituições a implementar práticas sustentáveis em seus processos, como considerar e respeitar a topografia Rio de Janeiro para não gerar impactos ambientais nocivos, por exemplo.

Impacto das novas tecnologias

A evolução da tecnologia tem impactado profundamente a indústria em diversos aspectos. Uma das principais mudanças foi a introdução da automação, que permitiu a criação de processos produtivos mais eficientes e menos suscetíveis a erros humanos. 

Com essa inovação, máquinas e equipamentos foram encarregados de realizar tarefas repetitivas de forma precisa e contínua, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

Com a ajuda de softwares de modelagem 3D, por exemplo, é possível projetar móveis, como um home theater planejado, muito rapidamente, sem que o profissional precise se ocupar com detalhes técnicos que o software pode resolver. 

As ferramentas de análise de dados também têm um papel importante no setor. A grande quantidade de dados gerados pelas empresas possibilita insights valiosos para a tomada de decisões. 

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No entanto, a evolução tecnológica também traz desafios, como a necessidade de se adaptar rapidamente e a crescente demanda por mão de obra especializada, que pode resultar na perda de empregos em alguns setores.

Normas e regulamentações

Com a evolução contínua da indústria, surgiram riscos e perigos associados aos ambientes de trabalho. Como resultado, tornou-se cada vez mais importante estabelecer normas de segurança e saúde no trabalho (SST).

No Brasil, as Normas Regulamentadoras (NRs) foram criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Elas estabelecem requisitos e diretrizes para diversas áreas, e são de cumprimento obrigatório pelas empresas.

Algumas das principais normas são a NR-5 (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA), NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO) e a NR-17 (Ergonomia). 

Para atender às exigências, muitas vezes é necessário emitir uma documentação, como o laudo ergonômico NR17, que consiste em uma análise técnica das condições de trabalho para identificar riscos e propor melhorias na prevenção de lesões e doenças ocupacionais.

O cumprimento das NRs é obrigatório e não seguir às normas pode acarretar em multas, interdições e até mesmo processos judiciais.

A importância da indústria para a economia

A indústria é uma das principais fontes de crescimento econômico em muitos países, gerando empregos, estimulando o consumo e movimentando uma série de outras atividades econômicas ao produzir bens e serviços essenciais, tais quais:

  • Alimentos;
  • Roupas;
  • Veículos;
  • Equipamentos médicos;
  • Entre outros.

Além disso, com a constante necessidade de novas ferramentas, a indústria é responsável por impulsionar outras áreas, através de ações como o investimento em infraestrutura e tecnologia. 

Por serem grandes consumidoras de energia, por exemplo, as empresas fomentam o desenvolvimento de tecnologias, como um gerador usina hidrelétrica, capazes de fornecer energia de forma eficiente e sustentável.

Efeito cascata

Os setores da indústria estão interligados e as ações de uma empresa podem ter efeitos positivos ou negativos em outras. 

Quando uma empresa investe em novas tecnologias e na melhoria da qualidade do seu produto, ela pode aumentar a demanda por matéria-prima. Isso pode gerar um efeito cascata, estimulando a produção e beneficiando outras empresas do setor.

Por outro lado, se uma empresa viola leis trabalhistas ou causa danos ao meio ambiente, como a poluição dos rios, instituições que dependem desses recursos podem ser afetadas, tendo que arcar com o aumento dos custos de produção.

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A interligação dos setores da indústria é evidente em toda a cadeia produtiva, desde a produção de matéria-prima, como a extração do alumínio usado na fabricação de esquadrias sob medida, até a venda do produto final ao consumidor. 

Por isso, é importante que as empresas adotem práticas sustentáveis e éticas, a fim de minimizar impactos negativos em outros setores da indústria e na sociedade em geral.

Lean manufacturing

O lean manufacturing, ou manufatura enxuta, é uma metodologia de produção que busca maximizar a eficiência dos processos, eliminando desperdícios e reduzindo custos. Surgiu no Japão, na década de 1950, e tem sido adotado por empresas em todo o mundo.

Além dos benefícios mencionados, a abordagem também pode aumentar a satisfação dos clientes, uma vez que coloca o foco em atender às suas necessidades de forma mais eficiente, melhorando a durabilidade de uma cobertura retrátil, por exemplo.

A adoção do lean manufacturing também tem um grande impacto na macroeconomia, já que a otimização dos processo é uma forma extremamente efetiva de tornar as empresas mais competitivas no mercado global. 

No entanto, a adoção do lean manufacturing requer uma mudança de mentalidade e cultura organizacional. As empresas precisam estar dispostas a investir em capacitação de funcionários, bem como em tecnologias e processos que suportem essa abordagem.

Gestão de cadeia de suprimentos

A gestão de cadeia de suprimentos é o processo de gerenciar o fluxo de bens e serviços, desde a aquisição da matéria-prima até a entrega do produto final, e todas as etapas intermediárias, como a produção, transporte, armazenamento e distribuição.

A gestão eficaz da cadeia de suprimentos é essencial para garantir que os produtos sejam entregues no prazo, com qualidade e a um custo razoável e pode envolver a coordenação de várias partes interessadas, como fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes.

Quando bem aplicada, a abordagem pode ter um impacto significativo na economia, melhorando a eficiência dos processos e reduzindo custos, além de beneficiar o meio ambiente ao reduzir o desperdício de materiais e a emissão de poluentes. 

A adoção de práticas de logística reversa, por exemplo, pode contribuir para a redução da geração de resíduos e para a recuperação de materiais valiosos, como metais e plásticos.

Desafios da indústria

A necessidade de inovar e vencer barreiras vem acompanhando a indústria desde o seu surgimento. Com pequenas alterações, grande parte dos desafios enfrentados pelo setor permanecem os mesmos. Entenda quais são.

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Sustentabilidade

A sustentabilidade é um tema cada vez mais relevante para a indústria, que busca atender às demandas dos consumidores por práticas mais responsáveis e sustentáveis. 

No entanto, implementar ações sustentáveis de larga escala pode ser um desafio para muitas empresas, que precisam lidar com custos adicionais e mudanças nos processos produtivos. 

Entretanto, entre as diversas estratégias que podem ser utilizadas, a manutenção preventiva é uma das mais simples e efetivas para evitar desperdícios de recursos, prolongando a vida útil dos equipamentos e reduzindo a necessidade de substituição. 

Outra prática que demanda pouco investimento das empresas é a troca de materiais poluentes por recicláveis, como fazer a compra de caixas de papelão para produzir as embalagens dos produtos, ao invés de sacos plásticos.

Mão de obra capacitada

A falta de mão de obra capacitada sempre foi um dos maiores desafios enfrentados pela indústria, e atualmente o quadro parece estar ainda mais grave. 

A evolução constante das tecnologias, como hardwares de máquinas e softwares de desenho técnico para projeto hidrossanitário DWG, apesar de ser muito benéfica, exige habilidades cada vez mais especializadas, o que pode ser difícil de encontrar no mercado de trabalho. 

Para lidar com essa situação, as empresas precisam investir em programas de capacitação para seus funcionários. Também é preciso tornar suas operações mais eficientes, por meio da automação de processos que possam reduzir a necessidade de mão de obra. 

Escassez de matéria-prima

A falta de suprimentos é um problema já antigo, ocasionado pela produção massiva e irresponsável, que pode levar a atrasos na produção, redução da qualidade dos produtos ou até mesmo paralisação das atividades. 

Em períodos de escassez de insumos, é comum que haja um aumento nos preços e custos de produção e, consequentemente, os preços finais dos produtos. 

Um bom exemplo para entender esse cenário é o caso dos produtos sazonais, como o bacalhau no Natal ou chocolate na Páscoa. A incapacidade do mercado de atender a alta demanda do público faz com que o preço dos produtos aumente naquele período.

Por isso, é importante que as empresas adotem medidas para garantir a disponibilidade de matéria-prima, como a diversificação de fornecedores e a adoção de estratégias de estoque e planejamento da produção.