
Quantas ressonâncias magnéticas posso fazer em um ano?

A ressonância magnética (RM) é um exame de imagem preciso, utilizado para investigar uma ampla variedade de condições médicas. Ela é considerada um dos métodos mais seguros da medicina diagnóstica porque não utiliza radiação ionizante, ao contrário da tomografia e do raio-X.
Por isso, muitas pessoas têm dúvidas sobre a frequência com que esse exame pode ser realizado. Afinal, quantas ressonâncias magnéticas é possível fazer em um ano?
A resposta depende de alguns fatores, como a condição de saúde do paciente, a indicação médica e a necessidade de acompanhamento contínuo. Não há um limite fixo ou prejudicial pré-estabelecido para o número de ressonâncias por ano, justamente porque o exame é seguro e não emite radiação.
No entanto, o indicado é que cada exame seja sempre justificado clinicamente, ou seja, solicitado por um profissional médico com base em sintomas, diagnósticos prévios ou necessidade de monitoramento.
Segurança da ressonância magnética
Por utilizar campos magnéticos e ondas de rádio, a RM é considerada segura até mesmo para crianças e gestantes (em casos específicos e com orientação médica).
A ausência de radiação ionizante permite que o exame seja repetido diversas vezes sem causar danos à saúde. No entanto, há algumas situações em que o exame deve ser feito com atenção:
- Pacientes com dispositivos metálicos: como marca-passos, implantes cocleares, próteses metálicas ou clipes de aneurisma. Esses casos exigem avaliação prévia, pois o campo magnético pode interferir no funcionamento desses dispositivos.
- Uso de contraste à base de gadolínio: em algumas ressonâncias, o médico pode solicitar o uso de contraste para melhorar a visualização de determinadas estruturas. Embora seguro para a maioria dos pacientes, pessoas com problemas renais devem ter acompanhamento, já que o gadolínio é eliminado pelos rins.
Quando é necessário repetir a ressonância?
Em diversas situações clínicas, a repetição do exame ao longo do ano é indicada, principalmente em casos de:
- Doenças neurológicas crônicas, como esclerose múltipla, epilepsia ou tumores cerebrais.
- Tratamento oncológico, para acompanhar o tamanho de tumores e a resposta à quimioterapia ou radioterapia.
- Doenças musculoesqueléticas em acompanhamento, como hérnias de disco, rupturas ligamentares e artrose.
- Doenças inflamatórias intestinais, como Crohn ou retocolite ulcerativa, com necessidade de controle por imagem.
- Avaliação pré e pós-cirúrgica, para planejamento ou controle de complicações.
Nesses casos, o número de exames por ano pode variar entre dois, três ou mais, conforme a necessidade clínica e evolução do quadro.
O interessante é sempre seguir as recomendações do médico responsável e informar-se sobre os protocolos utilizados.
Cobertura por planos de saúde e sistema público
Se você utiliza plano de saúde, o número de exames por ano dependerá do seu contrato e da justificativa médica. Geralmente, ressonâncias são autorizadas mediante solicitação com laudo.
No SUS, a RM é disponibilizada com base na fila de espera e na urgência do caso. Portanto, mesmo sendo possível realizar várias ressonâncias ao longo do ano, o acesso varia conforme a rede de atendimento.
Jornalista Daiane de Souza | 0007147/SC
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