Febre em Crianças: Quando se Preocupar?

Mãe com expressão preocupada toca a testa e o queixo do filho deitado, que apresenta bochechas avermelhadas e aparência febril, em uma cama coberta com cobertor felpudo, em ambiente doméstico iluminado suavemente.

A febre é uma das principais causas de preocupação entre pais e responsáveis por crianças pequenas em Brasília. Muitas vezes, basta o termômetro marcar acima de 37,8 °C para o alarme soar. Mas será que toda febre é sinal de algo grave?

Neste artigo, explico de forma clara e acessível o que é febre, quando ela representa risco, como aliviar os sintomas em casa e quando é hora de buscar atendimento médico. Tudo com base na experiência em Medicina de Família e Comunidade, com foco na realidade das famílias do Distrito Federal.

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O que é febre?

Febre é o aumento da temperatura corporal acima de 37,8 °C, geralmente como resposta natural do organismo a algum processo inflamatório ou infeccioso. Ela não é uma doença, e sim um sintoma.

A febre é comum em crianças e pode ser causada por:

  • Infecções virais (gripe, resfriado, viroses gastrointestinais)
  • Infecções bacterianas (como amigdalite, infecção urinária ou pneumonia)
  • Reações a vacinas
  • Dente nascendo (embora, nesses casos, a febre não costuma ser alta)

Quando a febre é preocupante?

A maioria dos quadros febris em crianças são leves e autolimitados. No entanto, é importante procurar ajuda médica imediata nos seguintes casos:

  • Bebês com menos de 3 meses com qualquer febre
  • Crianças com febre acima de 39 °C que não melhora com antitérmicos
  • Febre persistente por mais de 3 dias
  • Sonolência excessiva ou dificuldade para acordar
  • Vômitos persistentes ou sinais de desidratação (boca seca, choro sem lágrimas, menos xixi)
  • Dificuldade para respirar ou respiração muito rápida
  • Convulsões febris
  • Manchas vermelhas no corpo que não somem ao apertar
  • Criança com doenças crônicas ou imunidade baixa

O que fazer em casa quando a criança tem febre?

  • Ofereça líquidos com frequência (água, leite materno, sucos naturais)
  • Vista a criança com roupas leves
  • Mantenha o ambiente ventilado
  • Utilize antitérmicos (como paracetamol ou dipirona) somente com orientação médica
  • Evite banhos frios ou gelo – isso pode causar desconforto e tremores
  • Observe o comportamento: se a criança continua ativa, brincando e se alimentando, geralmente não há urgência

Por que consultar com uma médica de família?

A médica de família e comunidade é a profissional ideal para acompanhar a saúde da criança de forma contínua. Ao conhecer o histórico da criança e da família, ela pode avaliar melhor a gravidade do quadro, evitar exames ou antibióticos desnecessários, e orientar sobre sinais de alerta.

Além disso, nas consultas regulares, é possível prevenir muitas causas de febre por meio da atualização do calendário vacinal, orientações sobre higiene e promoção de hábitos saudáveis.

A Dra. Manuela Chianca é uma médica de família em Brasília-DF que oferece um atendimento acolhedor, cuidadoso e baseado em evidências.

Conclusão

A febre é uma resposta natural do organismo e, na maioria das vezes, não representa perigo. No entanto, saber quando observar e quando agir pode fazer toda a diferença.

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