Os componentes eletrônicos são uma das grandes causas da poluição do meio ambiente, quando descartados de forma incorreta. Assim, o ideal é que esses componentes sejam encaminhados a locais adequados, capazes de eliminar os resíduos tóxicos e reaproveitar o restante para a fabricação de novos produtos. Que tal saber mais sobre o descarte correto e reciclagem desses componentes? Continue lendo!
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É possível fazer reciclagem de componentes eletrônicos?
Hoje em dia, com o lançamento cada vez mais rápido de novas tecnologias, os consumidores tendem a substituir aparelhos eletrônicos sem necessidade, o que gera um grande volume de lixo eletrônico. No entanto, é possível realizar a reciclagem do mesmo, evitando acúmulo na natureza.
Por isso, quando não há mais a intenção de utilizar determinado componente eletrônico, o ideal é buscar pelo local correto de descarte, a fim de garantir que a reciclagem seja feita.
Por que a reciclagem de componentes é importante?
Os componentes eletrônicos possuem peças tóxicas em suas estruturas que, quando descartadas de forma inadequada, podem contaminar o solo e os lençóis freáticos. Isso coloca em risco a saúde de toda a população.
De acordo com um relatório publicado em 2017, constatou-se que o Brasil gerou cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico em apenas um ano. Ao considerar o grande avanço da tecnologia desde 2017, é possível prever que esse número atualmente deve ser muito maior.
Tipos de componentes que podem ser reciclados
Todo o tipo de componente eletrônico pode ser reciclado, desde celulares até placas como o Arduino mega. Para o processo de reciclagem, o equipamento deve ser primeiramente desmontado, separando carcaça, bateria, vidro e placas. Cada uma dessas peças recebe um destino diferente, que veremos a seguir.
● Carcaça: é triturada e separada por materiais, que podem ser vendidos a outra empresa, incinerados ou derretidos. A incineração ainda envolve uma certa polêmica, devido à emissão de dioxina;
● Vidro: passa pelo processo de moagem e tratamento, para ser vendido a outras empresas que o utilizam como matéria-prima para novos produtos;
● Placa de circuito impresso (PCI): é importante ressaltar que o Brasil ainda não possui um processo para reciclá-la. Ela é então encaminhada para outros países, como Estados Unidos e Suíça, onde há tecnologia para o seu tratamento.
Mas e as baterias? Essas peças são encaminhadas a empresas especializadas no seu descarte e/ou reciclagem. Porém, a reciclagem de baterias de chumbo não tem sido tão benéfica ao planeta como deveria. A reciclagem do chumbo se tornou um negócio lucrativo, mas muitos locais estão fazendo a coleta dessas baterias para transformá-las em um novo produto sem regulamentação e sem os cuidados necessários.
O chumbo é facilmente inalado e ingerido, além de entrar na corrente sanguínea. Sua toxicidade causa também poluição no ar, água e solo, e essas condições são relatadas nas proximidades de locais que fazem a reciclagem de chumbo.
Como e onde reciclar componentes eletrônicos
É importante buscar locais regulamentados para a reciclagem dos seus componentes eletrônicos. A empresa deve ser licenciada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, dessa forma ela fará o reaproveitamento correto e sem danos ao meio ambiente. Ao acessar o e-lixo Maps, é possível encontrar a empresa capacitada para a coleta mais próxima da sua casa.
A reciclagem é uma forma de prevenir danos ao meio ambiente, visto que o descarte inadequado de lixo eletrônico pode trazer malefícios tanto à natureza quanto à nossa saúde. Portanto, não descarte nenhum tipo de componente eletrônico em lixos comuns e procure repassar esse conhecimento adiante, para construirmos um futuro mais seguro e saudável para todos.