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A psicologia por trás dos filtros de Instagram

As ciências são responsáveis por estudar os mais diversos fenômenos na natureza, com tal observação podendo chegar também ao comportamento humano, como é o caso da sociologia. Agora, quando falamos de algo mais específico, o foco fica com a psicologia.

Isso ocorre por tal conceito se tratar de uma especialização focada na mente humana e tudo aquilo que a compõe. Bem, de uma forma mais ou menos resumida, ela busca entender o que está por trás de nossas ações e emoções, por mais inexplicáveis que sejam.

Esse é um trabalho que se mostra interminável, afinal, a sociedade vive em um frequente processo de mudanças, afetando assim a maneira em que todos se comportam, criando quase que um círculo, no qual as pessoas moldam a sociedade e são moldadas por ela.

Nos últimos anos, se existe um tópico que merece bastante atenção é a adesão cada vez maior das pessoas ao mundo digital, sendo um local onde você pode procurar por onde comprar câmeras de segurança mais barato, como também trabalhar em tal espaço.

Todas as aplicações existentes no meio digital faz com que as pessoas passem cada vez mais tempo conectadas, criando assim um ponto de atenção a ser visto pela psicologia, de maneira a entender o que atrai o público à internet e como essa interação pode afetá-lo.

Frente a essa afirmação, é fácil pensar no caso das pessoas que passam horas de suas vidas conectadas no computador, podendo ser o caso de indivíduos que desenvolvem uma espécie de compulsão, tendo que estar sempre conectado a um jogo ou plataforma virtual.

Por mais que isso seja uma realidade comum, os impactos da internet na população é muito maior que isso, considerando também a aproximação geral de um usuário com o seu celular, seja para buscar por onde comprar cerca elétrica alarme ou navegar nas redes.

E são justamente as redes sociais que acabam por receber uma maior atenção por parte da psicologia, reconhecendo que esses são espaços que contam com uma presença cada vez maior do público, na mesma medida em que existem muitas opções a serem consideradas.

Entre essas opções, as que mais vêm se destacando são aquelas que trabalham com conteúdos de origem audiovisual, como é o caso do YouTube, TikTok e, em destaque, o Instagram, uma plataforma de fotos que atualmente dá um foco maior aos vídeos.

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E na produção desses conteúdos é possível encontrar por diversas ferramentas de edição que podem mudar a percepção humana de quem se apresenta nessas plataformas, como com os filtros, sendo essa distorção de realidade um tema de atenção para a psicologia.

As características dos filtros do Instagram

Por ser uma plataforma com um foco maior em conteúdos audiovisuais, esses impactos são vistos com grande importância durante a produção de um conteúdo, sendo preciso apresentar um destaque nesse sentido para que tal produção seja melhor visualizada.

No caso citado, podemos falar de um vídeo bem produzido sobre uma receita culinária, por exemplo, como também pelas suas fotos a serem compartilhadas, as famosas selfies, retratos a serem feitos por parte do próprio usuário com ajuda do seu celular.

Essa alta exposição pode ser bastante positiva para uma marca, fazendo com que uma empresa de aquecedor de acumulação a gás possa até mesmo ampliar o seu destaque nas redes, afetando diretamente o número de vendas a ser conquistado por ela.

Por outro lado, essa presença constante na rede pode não ser muito positiva para os usuários, recebendo o assunto por si só uma atenção pelos profissionais de psicologia, mas junto a isso existe um outro tópico que merece atenção, que é o uso de filtros.

Eles se tratam de ferramentas que podem manipular de alguma forma a imagem a ser capturada, permitindo então mexer em diferentes características do usuário, assim como incluir elementos diversos, sendo possível mexer em coisas como:

  • Cor dos olhos;
  • Brilho da imagem;
  • Tamanho da boca ou nariz;
  • Aplicação de maquiagem;
  • Formato do rosto;
  • Uso de máscaras.

Uma grande variedade de opções que pode manipular a forma em que os usuários se enxergam, principalmente após um grande tempo de exposição a conteúdos que estão longe de retratar a realidade, sendo apenas fotos editadas.

Diferente de um anúncio de uma cadeira de aço para escritório, que deve seguir a realidade do objeto, de modo a evitar uma insatisfação por parte de quem o compra, as fotos dos usuários não precisam contar com um retrato mais real.

É justamente nesse ponto que a psicologia acaba vendo com uma maior atenção, reconhecendo que essa exposição constante aos filtros do Instagram podem afetar o usuário de diversas maneiras, a começar pela percepção física de si e de outros.

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Os efeitos psicológicos em sua identidade

A partir do momento em que um usuário passa a ter contato somente com um perfil específico de imagens, é fácil para ele passar a aceitar aquilo como uma realidade, por maiores que sejam as edições das imagens, algo prático por meio dos filtros do Instagram.

Diferente dos resultados claros que alguém pode achar ao buscar nas redes por quanto custa tradução de documentos, ficar muito tempo exposto a essa diferente percepção da realidade que o Instagram pode trazer com seus efeitos pode afetar diretamente a mente do usuário.

E quando falamos da mente humana, a psicologia se mostra presente, com tal ciência podendo encontrar agora uma série de impactos causados à saúde mental dos usuários, resultado dessa visão constante de padrões que estão longe da realidade.

Entre os efeitos que estão sendo vistos com certa preocupação pelos especialistas e pelos pais é a distorção de realidade que os jovens são apresentados, não se sentindo seguros consigo mesmo por não se adequarem a um padrão que é na verdade inalcancável.

Os impactos físicos de um filtro no Instagram

Pode parecer irreal saber que uma edição de fotos no celular pode afetar o corpo dos usuários, mas é justamente isso que a psicologia estuda, buscando apontar para uma relação entre esses campos, criando assim uma busca por um perfil físico que sequer é real.

Para se adequar ao padrão compartilhado no Instagram, por mais que ele não exista, tratando-se apenas dos efeitos de diferentes filtros, os usuários passam a buscar por práticas não saudáveis, de dietas a cirurgias, por não se sentirem confortáveis consigo.

Toda essa exposição é capaz de levar então a problemas diversos, entre eles:

  • Distúrbios alimentares;
  • Transtornos emocionais;
  • Prejuízos afetivos;
  • Impactos psicológicos.

Esses são pontos que fazem com que o uso frequente de filtros possa ser visto também com algo preocupante à sua maneira, algo que foge dos benefícios que a internet promete trazer, como a busca por painéis para eventos ou outro item.

É por isso que os profissionais de psicologia olham com maior interesse a uso das redes sociais, com destaque para as plataformas de maior popularidade, como é o caso do Instagram, com seus diferentes filtros a serem aplicados, alguns mais claros que outros.

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Mesmo com esses impactos a longo prazo, não é como se os filtros fossem os vilões da história, com o mesmo podendo ser dito sobre o uso da internet, das redes sociais e do Instagram como uma plataforma de comunicação, mas sim a sua forma de uso.

Por isso é tão importante saber como lidar com essas aplicações, não apenas para deixar suas fotos mais bonitas, mas também para saber como lidar com os filtros, reconhecendo que eles se tratam de ferramentas de manipulação, distorcendo as imagens.

Por outro lado, ao serem bem usados, os filtros podem ser uma fonte de entretenimento, com diferentes máscaras e até mesmo jogos para seus conteúdos, além de poder ajudar na divulgação de um produto ou serviço, como cartão de proximidade acura.

Diante disso, é possível dizer que não é só a psicologia que deve acompanhar a importância que os filtros recebem na sociedade, com isso sendo válido para o mercado.

O uso ético dessas aplicações

O mercado publicitário como um todo conta com suas regras e restrições ao criar uma campanha, de forma a garantir com que os clientes tenham uma percepção clara e verdadeira sobre os produtos e serviços que podem estar sendo oferecidos.

Tal regulamento faz com que uma empresa não possa usar de filtros em excesso em seus conteúdos, podendo responder por uma possível propaganda enganosa. Isso não significa, porém, que tal aplicação deve ser descartada para a sua fábrica de fios elétricos.

Já que o público dá tanta atenção aos filtros, pode ser interessante para uma marca trabalhar com a criação desses itens com uma atenção maior a causas sociais, como o Outubro Rosa ou até mesmo a criação de uma campanha voltada ao meio ambiente.

A partir disso é possível aumentar a interação do público com sua marca na mesma medida em que esses filtros podem estar relacionados a campos positivos, e não manipulando a realidade ou as características dos usuários.

Tudo isso deve ser levado em conta quando alguém resolve usar do Instagram como uma ferramenta de trabalho, conseguindo trazer uma maior atenção para si, sem que para isso seja necessário enganar sua audiência ali presente.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.