
Ansiedade que não passa: será que a raiz é traumática?

Você já tentou de tudo para aliviar sua ansiedade — meditação, psicoterapia, remédios, autocontrole — e mesmo assim ela insiste em voltar?
A ansiedade que parece não ter fim pode ter raízes mais profundas do que se imagina. Em muitos casos, o que estamos chamando de “ansiedade” é, na verdade, uma manifestação de traumas emocionais não reconhecidos ou não resolvidos.
Neste artigo, vamos entender por que a ansiedade crônica pode ter origem traumática, como identificá-la e quais caminhos terapêuticos são mais eficazes para tratá-la de forma profunda e duradoura.
O que é ansiedade crônica?
A ansiedade, por si só, é uma reação natural do corpo diante de situações desafiadoras ou ameaçadoras. Mas ela se torna crônica quando o estado de alerta se prolonga por semanas, meses ou anos, mesmo sem motivo aparente.
Sintomas comuns da ansiedade crônica:
- Pensamentos acelerados ou catastróficos
- Sensação de perigo iminente, mesmo em segurança
- Tensão muscular e dores no corpo
- Falta de ar, insônia, irritabilidade
- Sensação constante de estar "em alerta"
O que pouca gente sabe é que esse estado pode não ser apenas psicológico, mas neurofisiológico — ou seja, uma resposta automática do corpo que foi condicionada por experiências traumáticas anteriores.
E se a causa da ansiedade for um trauma?
Muitos quadros de ansiedade persistente estão associados a vivências de traumatização precoce, negligência emocional, insegurança afetiva ou situações de medo intenso, vividas na infância ou ao longo da vida.
Nesses casos, o sistema nervoso aprende a viver em alerta constante, como se o perigo fosse iminente o tempo todo — mesmo quando racionalmente a pessoa sabe que está segura.
Exemplos de traumas que podem gerar ansiedade crônica:
- Relações instáveis ou abusivas na infância
- Pais emocionalmente ausentes, controladores ou imprevisíveis
- Bullying, humilhações ou exclusão social
- Abusos físicos, verbais ou emocionais
- Situações de perda repentina ou abandono
- Ambientes familiares com brigas constantes ou medo
Esse tipo de experiência ativa o chamado estado de hiperativação do sistema nervoso, que pode se manter por anos se não for devidamente regulado por abordagens terapêuticas específicas.
O que está por trás do sintoma?
A ansiedade é, muitas vezes, apenas o sinal visível de um sistema sobrecarregado por memórias e registros corporais de dor, medo e insegurança.
É como se o corpo estivesse “lembrando” de algo que a mente já esqueceu — ou reprimiu.
Por isso, em casos assim, focar apenas em técnicas cognitivas ou em controlar os pensamentos pode não ser suficiente. É preciso acessar a origem somática (corporal e emocional) da ansiedade.
Existe tratamento para ansiedade profunda?
Sim. E ele passa por uma abordagem terapêutica que considera a integração entre mente, corpo, emoções e sistema nervoso.
Uma das propostas mais eficazes para esse tipo de sofrimento é a Terapia de Somatização do Trauma (TST) — abordagem desenvolvida por Danielli Malini para tratar as marcas do trauma que ficam registradas no corpo, na fáscia, nos instintos e nas emoções, mesmo depois de anos.
Diferente da terapia tradicional que foca apenas na fala ou na racionalização dos eventos, a TST atua em:
- Mapeamento corporal e narrativo
- Regulação do sistema nervoso autônomo
- Trabalho com memória corporal e emocional
- Integração entre cérebro, corpo e vínculo terapêutico
Ao tratar a origem, e não apenas o sintoma, os níveis de ansiedade tendem a diminuir de forma natural e consistente.
Quando procurar ajuda?
Se você (ou alguém próximo) sente que vive em constante estado de alerta, mesmo sem motivos concretos, ou se já tentou várias formas de lidar com a ansiedade e ela persiste, pode ser a hora de olhar para essa dor com mais profundidade.
A Terapia de Somatização do Trauma (TST) é uma ferramenta segura, integrativa e baseada em evidências neurocientíficas. E pode ser o próximo passo para quem está buscando não apenas aliviar os sintomas, mas reconquistar a liberdade emocional e corporal.
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